sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Em vão...

Aos ouvidos que a ouviram,
Aos olhos que as leram,
Ao coração que as recebeu...
Pertencem as palavras já ditas.
Rasgar a carta,
Exercício em vão.
Que em nada interfere no que existiu.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Do sentir

Nesse momento me sobram ausências
...
E o que faz companhia é um estranho nó na garganta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

'Ahh braço

E foi tão de repente que o nós voltou a ser só eu.                
Um susto para o coração, antes abrigado, se perceber sem lugar
...
Apertado e sozinho.
Obrigado a expulsar o sentimento que fazia morada ali
...
E sabe, ainda faz
...
Que pena
Ele ter deixado de existir pra outra parte do nós.
Não sei se desapareceu...
Ou apenas intimidou-se com um ponto de interrogação.
Estranho pensar que decidiu ir e foi..
Sem nem sequer deixar um bilhete.
Se deixou meus olhos não leram.
Triste...
Perceber que fazia sentido para o "eu"
o que já não fazia para o "você"
O nós teve que se desconstruir.
Ceder lugar ao vazio...
Ao ponto de interrogação que sobrou
E agora ocupa o espaço que ainda lhe cabe!




[Um coração, sem medo de soar repetitivo, lacrimejou essas palavras]