sábado, 29 de setembro de 2012

Em monólogo.

Minha mente divaga,
Ouvindo uma canção qualquer,
Eu tinha coisas pra dizer,
Mas eu distraio, abstraio....
Então, pra não sufocar,
com essas frases que engoli
por não ter pulso pra falar,
Eu tento, incoerente, rimar,
Expor em verso ou prosa,
Só que agora,
Frases, soltas assim,
Parecem sem sentindo pra mim.
Dai eu penso,
De que adianta ensaiar?
Se quem precisa não está pra ouvir?
Meu espelho até já sabe de cor,
Todos esses dircursos e diálogos,
Que eu, em monólogo, construo.
Eles soam bonitos,
Emocionantes até....
Ah, eu posso apostar,
Que quando for pra dizer,
As palavras não vão se encaixar,
Desajeitadas vão sair...então,
Torço pra que meus olhos falem por si!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Florir


- Ei Primavera,
Faz frio aqui,
acho que aqui dentro o inverno ainda não passou.
Já não é hora de florescer em mim?
Sinto saudades dos pássaros,
Quero olhar esse céu azul e sem nuvens.
Vem, amanheça em mim!
Faz isso, por favor, 'primavere' em mim!




sábado, 1 de setembro de 2012

Do tipo que é gente.


Que corre,
Que se dispõe
Que dá o melhor de si,
Que sabe-se aprendiz,
Que estampa a face,
Que enruga a testa,
Que sabe controlar o volume da voz,
Que pede favor,
Que reconhece,
Que pede perdão,
Que chora,
Que sorri,
Que ama,
Que guarda pra si, aquilo que faz mal se compartilhado.
Que canta no chuveiro,
Que sente falta,
Que sabe o espaço que lhe cabe,
Que faz e acontece,
Que enxerga o outro.
Gente que é gente, assim, como a gente.